Renato da Matta (ANSDH)
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Eventos que antecederam o "Vivendo"...

29/11/2012

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Dia 22/11 - Aniversário de 15 anos do Fórum de ONG/AIDS - RJ

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Em comemoração pelos 15 anos do Fórum de ONGS/AIDS do Estado do Rio de Janeiro, foram feitas retrospectivas das ações realizadas pelo Fórum nestes 15 anos de existência. Em meio a um auditório bem movimentado, foram destacados pontos importantes como o fortalecimento do Fórum e suas afiliadas no panorama atual do Estado do Rio de Janeiro que, diga-se de passagem, não é nada bom.  Participaram Marcio Villard (GPV Rio), Tânia (Amepa) e Renato da Matta, ambos da Secretaria Executiva do Fórum de ONGS/AIDS RJ e convidados como Kátia Edmundo (Cedaps), Patrícia Diez Rios (GPV Niterói). 
Parabéns à todos os representantes e colaboradores do Fórum de ONG/Aids RJ que apesar de todas as adversidades continuam incansáveis nesta luta!

Por Renato da Matta

Dia 21/11-III ENCONTRO DOS GRUPOS DE ADESÃO À VIDA DA REDE SUS 

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Achei bem interessante e proveitoso este encontro dos grupos de convivência que são criados nos PAMS e Hospitais como é o caso do PAM 13 de Maio e do Hospital Universitário Pedro Ernesto. Os grupos de convivência em minha opinião são fundamentais para a troca de experiências, informações e até mesmo (ou principalmente) para a saúde mental dos soropositivos, visto que as pessoas podem expor seus problemas livremente sem ter o medo da discriminação e o preconceito do estigma da doença AIDS. As reuniões contam com o acompanhamento de Assistentes Sociais.
Na programação do evento, aconteceu a Oficina de Experimentação Teatral com a Terapeuta Ocupacional, Ana Paula Rosa e apresentação do Grupo Atos Positivos, encenando: "SOS - Sistema Omisso de Saúde". Na parte da tarde teve uma mesa redonda para discussão do tema: "Desafios da Assistência à Pessoa com HIV/AIDS no atual modelo de atenção à Saúde"
Em conversa informal com a senhora Marilza Rodrigues, assistente social da PARN e facilitadora do grupo de convivência do ambulatório de HIV/AIDS da Policlínica Antonio Ribeiro Netto (foto) parabenizei-a pelo belo trabalho e pelo evento que visa à integração dos grupos de convivência de outras unidades. 
O evento foi organizado em parceria por gestores e profissionais da rede Municipal de Saúde juntamente com o movimento social ONGS/AIDS e pacientes. O evento foi realizado na última quarta-feira, dia 21 de novembro de 2012, de 9h às 17h, no Hotel Granada - Lapa. Mesmo local em que aconteceu as comemorações no dia 22 de novembro do Aniversário de 15 anos do Fórum de ONG/AIDS RJ.

Por Renato da Matta

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Marilza Rodrigues, assistente social da PARN 
(Policlínica Antonio Ribeiro Netto)

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A cara da riqueza!

29/11/2012

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Fica cada vez mais claro o abismo que existe entre a percepção das pessoas vivendo com HIV com relação ao cenário da epidemia e as declarações de uma considerável parcela da classe médica, infelizmente um grupo que é formador de opiniões entre seus pares. Para aqueles a situação está dando sérios sinais de descontrole, ao menos no Brasil, enquanto que para esses otimistas doutores estamos próximos de um mundo sem AIDS e a vida das pessoas que aderem ao tratamento é tão normal quanto antes da infecção.

Alguns renomados infectologistas fazem parte dessa leva, incluindo a doutora Márcia Rachid, pessoa a quem sempre dediquei profunda consideração, tanto que tenho três edições de seu Manual de HIV/AIDS. Ao longo deste século mantivemos três conversas em eventos, a primeira foi em 2001, no Fórum Latino Americano de DST/AIDS no Rio de Janeiro em 2001, quando eu estava em uma cadeira de rodas por conta das recentemente diagnosticadas (tardiamente) osteonecrose e osteoporose com fratura de fêmur. Naturalmente que os efeitos colaterais foram o assunto, alguma coisa estava acontecendo fora do normal em nossos organismos e me lembro muito bem que ela se mostrou atenta e sensível ao tema, o que me deu uma certa tranqüilidade, os doutores estavam nos acompanhando e teriam uma solução. Doce, ou melhor, amarga ilusão.

Anos mais tarde, creio que em 2005, reencontramo-nos em um congresso de infectologistas em Santos, para o qual já havia ido com minha metralhadora cheia de mágoas. Um ativista amigo meu tinha me informado que Dra. Márcia teria dito, em uma apresentação, que a culpa pela não adesão ao tratamento era das pessoas com HIV que não queriam tomar remédios. Para minha tristeza ela repetiu a fala durante uma aula patrocinada pela Abbott com lanchinho e tudo, cerca de três mil médicos e meia dúzia de ativistas pingados, eu na primeira fila. Quando foi aberto o debate, sou medalhista olímpico em levantamento de braço, fui o primeiro e iniciei expondo minha surpresa pela fala, afinal ninguém quer tomar remédio, nem ela e nem os médicos presentes. Que aderir o tratamento vai além do querer, vai da situação familiar, afetiva, trabalhista, de moradia e um sem número de fatores que fazem com que a pessoa tenha ou não adesão. E fiz uma pergunta sobre mutação em pessoas aderentes. Ela me respondeu à questão sobre mutação, fez uma longa pausa com direito a uma profunda expiração e declarou para mim e para seus colegas de profissão:

- Com relação à adesão, Beto, ao ouvir minhas palavras vindas de sua boca eu percebi o equívoco que estava cometendo, retiro o que disse e peço desculpas.

Foi um aplauso generalizado e eu retomei minha confiança naquela miúda mulher super fashion, acessível, que estava atenta a nossa situação e que era capaz de rever seus conceitos publicamente, honradez que poucos conseguem ter. Novamente, parece que foi tudo ilusão. No Vivendo do Rio de Janeiro realizado no último final de semana ela foi protagonista de um acirrado debate com as pessoas vivendo. Na véspera eu havia encerrado a tarde perguntando a ela se não era muita arrogância científica considerar a AIDS, de recente conhecimento e crescente complexidade, como uma doença crônica, ao que ela ficou de responder na mesa do dia seguinte.

Essa resposta iniciou a tal mesa e, para sobressaltos e crises de neuro toxoplasmose de minha parte, ela fez uma série de defesas da cronicidade da doença e que ela teria o mesmo perfil do diabetes (foi aí que minha mão começou a retorcer com a toxo). Que não via problemas junto ao INSS, afinal conseguia aposentar, em seu consultório, todos os pacientes que ela quisesse e que eles não morriam, quem está morrendo são as pessoas que não tomam os medicamentos, quem os toma está vivendo perto da normalidade. Claro, não fui o único a reagir a esse festival de discrepâncias em relação ao SUS que conhecemos ao SUS que vivemos no dia a dia. Com meus queridos Renato e Josimar alternamos nossas falas e contrapusemos todos os argumentos com estudos, pesquisas, exemplos e demonstrações, ao que ela permaneceu impassível em sua posição, ressaltando que a AIDS é crônica degenerativa como o diabetes, novamente o clichê da banalização.

Pois é, parece que o SUS que atende os pacientes de Dra. Márcia não é o mesmo no qual se tratam as demais pessoas com HIV. O nosso SUS faz com que os pobres mortais enfrentem demora de meses para agendar consultas e exames, não consigam vagas na rede hospitalar, não tenham acesso a medicamentos para os eventos adversos e, muitas vezes, nem para as oportunistas.

O nosso SUS é a cara da riqueza...



Por Beto Volpe


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 Beto Volpe 
XVI VIVENDO - ESTAMOS VIVOS?

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Uma homenagem especial e justa. “XVI VIVENDO - ESTAMOS VIVOS?”

29/11/2012

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Renato da Matta & Márcio Villard

Neste 16° "Vivendo" tivemos vários guerreiros e um herói, que apesar de todas as adversidades, marés contras e toda a sorte de dificuldades ele seguiu em frente. 
Lembro-me de um dia que conversamos após ele ter recebido a ingrata notícia de que havia acontecido um problema com a reserva do hotel e que outros hotéis sairiam bem acima do valor previsto, cheguei a lhe dizer-lhe que se cancelasse o evento, pois ele ficaria em sérios apuros se insistisse em levar adiante. Qualquer um nas suas condições não teria seguido em frente, mas ele decidiu e assumiu todos os riscos e intempéries e foi em frente sempre pensando no coletivo.  Acostumado a enfrentar os desafios diários do Grupo Pella Vida Rio partiu para a batalha e conseguiu transformar cada espinho em uma flor e mesmo cansado e abatido nos presenteou com um belo evento com muita qualidade, conteúdo, informações e divertimento.
Parabéns Márcio Villard! Orgulho-me de poder estar ao teu lado no Fórum de ONGS AIDS e colaborador do GPV Rio e poder aprender com você. 



Por Renato da Matta
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Compromissos em Brasília - Cerimônia de lançamento da Campanha de Prevenção do Dia 1° de Dezembro e divulgação do Boletim dos Dados Epidemiológico sobre HIV/AIDS. 

20/11/2012

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Quando foi apresentado um vídeo sobre pessoas vivendo com HIV/AIDS, felizes, trabalhando e levando suas vidinhas normalmente, pensei... Que bom que fosse realmente assim! Vamos lá... Temos uma grande parcela de culpa nisso! Se não for a maioria absoluta uma grande parte vive em condições precárias pela falta de emprego, visto que o Brasil não está nem aí para a recomendação 200 da OIT (Organização Internacional do Trabalho) ao qual é signatário, pela falta de tratamento adequado, porque só dar os remédios ARVS é até fácil, cômodo para o governo brasileiro. Não temos exames de alta complexidade que são fundamentais para nossas patologias desenvolvidas sejam por doenças oportunistas ou doenças causadas pelos próprios vírus em constante mutação no organismo, leitos disponíveis para internações, médicos infectologistas capacitados e por aí vai... Aliás, leitos para internação não tem disponível para ninguém de nenhuma patologia mesmo...

Abriram o debate ao público e eu pedi a palavra. Questionei o Ministro Alexandre Padilha sobre as novas descobertas sobre os efeitos adversos (comprovados) dos medicamentos e envelhecimento precoce dos portadores do vírus HIV. Mais uma vez afirmei que a AIDS mostrava-se de cara nova e extremamente degenerativa, que deveríamos ter um tratamento multidisciplinar e indaguei sobre o que seria feito efetivamente pelo bem da nossa saúde. 

O Ministro falou, falou e não disse nada de concreto que venha a nos beneficiar. Só suposições e blá, blá, blá... Para variar!!!

Depois deste evento almoçei com o Dr Rogério Nagamine,  Diretor do Regime Geral de Benefícios do Ministério da Previdência Social, para discutir os andamentos das questões previdenciárias.
Um dos pontos mais importantes em discussão foi a proposta que o INSS siga o entendimento da TNU (Turma Nacional de Unificação) em relação ao entendimento de concessão de benefícios, leia sobre este assunto aqui no blog, Jurisprudência Auxilio Doença – Baseada no entendimento TNU http://www.renatodamatta.com/1/post/2012/10/jurisprudncia-auxlio-doena-baseada-no-entendimentotnu.html e também sobre a publicação das novas diretrizes em perícias médicas para as PVHAS que o Dr.Miguel Abbud está enrolando já faz um ano. 
Estamos correndo para que sejam publicadas ainda este ano e como Deus existe, quando olho... Quem é que está chegando ao restaurante para almoçar? O Dr.Dirceu Greco, Eduardo Luiz Barbosa e Pedro Chequer.  Imaginei... Bom, agora coloco este povo todo em contato!!! 
Durante o almoço a conversa fluiu bem e acredito que abriu-se uma possibilidade de diálogo entre o Ministério da Previdência e o Departamento de DSTS/AIDS e Hepatites virais do Ministério da Saúde. Um dos pontos pautado foram à troca de informações entre as duas Autarquias e a promessa de se iniciar uma parceria. Espero que essa conversa seja o início 
para que os diálogos aconteçam e resulte numa parceria que nos viabilize propostas concretas.

Meus agradecimentos ao Departamento de DSTS/AIDS e Hepatites Virais, Dr. Dirceu Greco, Eduardo Luiz Barbosa, Gil Casimiro, Pedro Chequer e Dr.Rogério Nagamine  em tentar solucionar estas demandas dos PVHAS.

Por Renato da Matta

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Compromissos em Brasília - Audiência com Senador Paulo Pain e Reunião no Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais. 

19/11/2012

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Audiência com Senador Paulo Pain

Estive em Brasília nos dias 19 e 20 de novembro para alguns compromissos referentes ao Movimento Social e PVHAS.  O primeiro foi uma audiência com o Senador Paulo Pain do PT. Com muita atenção e interesse o Senador ouviu as questões por mim expostas. Falei sobre as negativas e suspensões dos auxílios doenças do INSS e a questão da “cronicidade do HIV”.  Conversamos muito sobre os novos estudos relacionados à AIDS que indicam sem a menor sombra de dúvidas que a AIDS é “crônica degenerativa” e não “crônica” como os mal informados afirmam em declarar. Foi proposto pelo Senador Paulo Pain que seja apresentada uma sugestão de projeto de lei para ser apreciada na questão da Previdência Social. Muito em breve vamos começar a trabalhar na sugestão desta PL. E no final de nosso encontro entreguei vários documentos referentes a toda a nossa pauta para análise do Senador Paulo Pain. 

Fica aqui os meus sinceros agradecimentos ao Senador Paulo Paim que prontamente atendeu meu pedido de audiência e se dispôs a nos ajudar no que for necessário nas questões PVHAS/AIDS.


Por Renato da Matta
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Senador Paulo Pain e Renato da Matta - 19/11/2012

Reunião no Departamento Nacional de DST/AIDS e Hepatites Virais

Na parte da tarde, fui recebido pelo Dr.Dirceu Greco, Coordenador do Programa Nacional de DSTS/AIDS  e Hepatites Virais do Ministério da Saúde, Dr. Eduardo Luiz Barbosa e o Sr.Gil Casimiro para discutirmos a inclusão do termo “degenerativo” na definição sobre a doença AIDS, que passaria a ser então “crônica degenerativa”.  Infelizmente é um fato mais do que comprovado pela comunidade cientifica. Foram apresentados dados de estudos comprobatórios a respeito desta polêmica. O Dr.Dirceu se mostrou muito receptivo aos resultados dos estudos apresentados e afirmou que todos estes conhecimentos são suficientes para fazer esta retratação sobre a doença AIDS. Não podemos e nem devemos esperar mais! É sabido que os peritos do INSS só se baseiam pelos exames de carga viral e CD4 para analisar um paciente que padece de AIDS. E que isto já não é mais parâmetro para se avaliar se o paciente está bem ou não. Temos que observar e avaliar bem os efeitos adversos, o envelhecimento precoce causado pelo vírus no organismo, sem contar a perda de direitos dos segurados pela palavra “crônica” e a banalização da doença.


Outro assunto pautado foi a questão dos peritos do blog (Blog dos Peritos.Med). Todos os presentes na reunião não ficaram nem um pouco satisfeitos com o que foi lhes mostrado. Levei todo os posts do Blog impressos. O Departamento estudará medidas a serem tomadas contra estes peritos.

Fui gentilmente convidado nesta reunião para a cerimônia de lançamento da campanha do dia 1° de dezembro e divulgação dos novos dados epidemiológicos sobre a AIDS. Achei lastimável os dados apresentados pelo Ministério da Saúde! Dizer que a estimativa de pessoas que vivem com HIV e não sabem são de 135 mil pessoas???? Isto é subestimar a inteligência do povo. Todos nós sabemos que estes números são infinitamente maiores. A quem ele pensa que engana? Antes eram em torno de 600 mil pessoas que viviam com HIV/AIDS no Brasil, agora são 530 mil... Uééé?! Se antes a estimativa era por volta 600 mil temos então uma diferença de mais ou menos 70 mil pessoas... O que aconteceu? Morreram? Esses dados estão equivocados, defasados ou maquiados para dar uma impressão (falsa) que está tudo uma maravilha! 


Por Renato da Matta

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Peritos do Blog Perito.Med declaram guerra ao Movimento Social de AIDS.

12/11/2012

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Após todos os tipos de ataques, calunias e difamações dirigidos à minha pessoa o Blog Perito Med. estende os ataques também ao Movimento Social como um todo.
É sabido que estes profissionais são funcionários do INSS, que a própria Autarquia já me confirmou. Ou o INSS se posiciona de uma vez por todas a respeito e toma as providencias cabível ou vou levar o caso para a mídia. Estes profissionais que se dizem médicos é que periciam os trabalhadores doentes e já sabemos como isto termina. 
Lamentável que até agora o INSS, Ministério da Previdência e a Dra Maria do Rosário apesar dos informes a respeito não se posicionaram. Vale ressaltar que a ANMP Associação Nacional do Médicos Peritos já se posicionou contra a postura destes funcionários do INSS.
Espero sinceramente que alguma posição seja tomada, pois ainda considero o Governo e estas Autarquias como instituições sérias e parceiras por um Brasil melhor e sem discriminação. Várias vezes estes senhores Peritos já mostraram a sua discriminação não só contra as pessoas vivendo com AIDS como também ao Movimento Social.
Mandei um e-mail a todas as esferas do Governo! Vamos ver se o Governo vai se posicionar!  Por que quem cala é por que consente!! 
Os "peritos revoltados" do Blog Perito.Med como sempre cismam em atacar o Movimento Social,mas eu nem vou perder meu tempo em responder. A batata deles já esta assando e não vamos espantar a lebre!

Por Renato da Matta
Segue abaixo o texto do Blog Perito Med
http://www.perito.med.br/2012/11/em-10-anos-estados-e-municipios-deixam.html
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Em 10 anos, Estados e municípios deixam de usar R$ 160 milhões em programas de combate à Aids.

Notícia divulgada na mídia diz que em 10 anos quase 200 milhões de reais deixaram de ser investidos no PN-DST-AIDS (Programa Nacional de DST-Aids) por prefeituras e estados da União. Como se trata de verba carimbada, ou seja, não pode ser usado em outros fins, o dinheiro está parado.

Isso é um escândalo e mostra como falamos a verdade quando denunciamos aqui o desmonte do SUS patrocinado por um Estado que privilegia a medicina particular em detrimento da medicina pública.

Mas não esperem muitas críticas dos "ativistas" de ONGs relacionadas à epidemia de AIDS, não esperem discursos contundentes ou ações judiciais contra o governo. Afinal de contas, esses "ongueiros" e "ativistas" dependem totalmente desse mesmo governo para patrocinar suas organizações, viagens e congressos.

Não irão abrir a boca pra criticar o Ministro da Saúde. Mas se esses ongueiros, que viajam o país todo bancados por sua atividade, quiserem se aposentar pelo INSS por invalidez e tiverem o pedido indefirido, ah ai sim se preparem pois a grita será geral. Afinal de contas, para trabalhar são incapazes, mas para serem ongueiros ativistas e viajarem o mundo todo organizando e participando de eventos sociais e midiáticos, são plenamente capazes.
 
 
Para esse tipo de gente, "ativista e ongueira", os peritos são culpados de tudo e se bobear devem estar achando um jeito de culpar a perícia médica do INSS pelo não investimento de 200 milhões de reais anunciado na notícia acima. As mesmas vozes que se abrem para caluniar a toda hora a classe de peritos, covardemente se calam quando é para criticar de verdade o governo. Criticam sim, mas de mentirinha, pois na hora da verba, estão lá de mãos abertas.

Os peritos são a Geni, o bode expiatório, o idiota útil desse sistema, dessas "ONG" que de "não-governamental" só possuem o nome pois dependem e mamam do governo a toda hora. Se a Geni não quiser ser mais usada ou se já não é útil, taca pedra na Geni.
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Reunião Política de Incentivo no LACEN/RJ

9/11/2012

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Fui gentilmente convidado pela Sra. Denise Pires da Gerência Estadual de DST/AIDS do RJ, a qual considero uma grande parceira, para participar da reunião Política de Incentivo. A reunião aconteceu no dia 6 de novembro de 2012 no LACEN - Centro/ Rio de Janeiro. O convite foi estendido para outros seguimentos de ONGs/Redes do Movimento Social. 
Segue uma parte do e-mail enviado à minha pessoa pela Gerencia Estadual de DST/AIDS.  

“Em função do cenário colocado pelo decreto n° 7508 de 28 de junho de 2011 e suas implicações na política de incentivo, convidamos a todos para participar de uma reunião com representantes do Fórum de ONGs AIDS, Fórum LGBT, Rede de Religiões, Rede de Comunidades Saudáveis, Rede de Pessoas Vivendo com HIV/AIDS e Rede de Jovens Vivendo com HIV/AIDS.”

Fiquei surpreso em ver que apenas duas pessoas da Sociedade Civil compareceram em uma reunião de grande importância!  Cida Lemos do movimento Cidadãs Posithivas e eu, Renato da Matta, representando o Fórum de ONGS/AIDS - RJ.
Bom, a Sra. Denise da Gerencia Estadual de DSTS/AIDS fez a parte dela convidando o Movimento Social para estar presente...
Estiveram presentes gestores de alguns Municípios, gestores do Estado do Rio de Janeiro e também o Sr. Renato Girade do Dpto. de DSTS/AIDS e Hepatites Virais de Brasília.
Na reunião foi criado pelos gestores e por mim um documento com 21 propostas. Dentre essas 21 propostas, estas foram as três sugeridas por mim: 

1 – Punir o gestor que não usar o dinheiro do Pam corretamente com afastamento e processo. (Bom, não custa tentar!)

2 – Desburocratizar e facilitar o acesso das ONGs às verbas do Pam e buscar meios de fortalecer as ONGs. 

3 – Mudar a AIDS de crônica para imuno adquirida e degenerativa.

Estes foram os três pontos que enfatizei nesta reunião e na minha opinião que mais resguardariam o Movimento Social. Os outros pontos foram por conta dos gestores. 
Acredito que o documento me seja repassado na íntegra e assim que estiver pronto apresento para todos do Movimento Social.
O foco desta reunião foi esclarecer as questões do famigerado decreto n°7508 de 28 de junho de 2011. Decreto que o Movimento Social dormiu no ponto e dançou! Ficou bem claro que é “irreversível” e vamos ter que engolir goela abaixo. 
O governo quando não da um tiro no próprio pé tenta nos acertar na testa! Eu acho que desta vez conseguiram. 
Com o dinheiro, sem o carimbo e nas mãos dos Secretários de Saúde, Prefeitos e Governadores vai ser uma festa! Poucos ou talvez “ninguém” utilizará estas verbas de forma adequada. 
Quando eu perguntei ao Sr. Renato Girarde o que aconteceria com os gestores que não usassem o dinheiro corretamente ele me disse que eles seriam punidos. Eu indaguei qual seria a punição ele me respondeu que o Estado ou Município deixariam de receber as verbas. É para rir ou chorar? Vamos lá... O Gestor não usa a verba ou desvia e simplesmente o Estado deixa de repassar os recursos.  Ou seja... A população como sempre paga a conta e duas vezes.  
Primeiro as ações não são feitas pela “ingerência” do Gestor e em segundo pelo Estado, que para de repassar as verbas. Não seria mais inteligente, íntegro e prático afastar o Gestor e processá-lo se for o caso? Bom, esta foi uma das minhas propostas que foram inseridas num documento que vai ser apresentado ao Governo. 
Deixei bem claro nesta reunião é que o Governo quer acabar com as ONGS. O atual Governo não aceita críticas, prefere varrer a sujeira para debaixo do tapete.  É mais cômodo!  E na cabeça deles mais barato também! Se conseguirem acabar com as ONGs vão dar um senhor tiro no pé. As ONGs sérias, eu digo sérias, porque ficou aquele estigma que ONGs = PICARETAS, mas dizer que todas as ONGs envolvidas em escândalos eram de políticos isto ninguém fala!!
E como identificar se uma ONG não é picareta? 
Simples! Se ela não possui helicópteros e carros de luxo, se vende o almoço para comprar a janta, se todos os meses a companhia de água e luz bate na sua porta, se está sempre prestando serviços imensuráveis (apesar de todas as adversidades) à população, se está com sua contabilidade em dia, esta é uma ONG séria. 
Bom, com o fim das ONGs os casos de AIDS e outras doenças sexualmente transmissíveis vão triplicar em curto espaço de tempo e fora a adesão ao tratamento, acolhimento e por ai vai... E aí o tiro sai pela culatra e os custos com a saúde vão ser “estratosféricos” nas questões das DSTs, sem contar o estrago social.

Outra questão que pontuei é que desde que me descobri ser soro+ no início do ano de 2000, sempre existe a mesma contagem de “600 mil pessoas com o vírus HIV no Brasil”. 
Nunca muda essa contagem? Eu por várias vezes contestei estes números e não tem coisa que irrite mais o povo de Brasília do que contestar estes números. 
Pois bem, a matemática é simples. No senso de 2010, feito pelo IBGE, os usuários de crack que conseguiram identificar e entrevistar foram de 1.200.000. Claro que todos nós sabemos que tem muito mais. Mas somente trabalhando com estes números, vamos supor (eu sendo otimista) que 90% destes usuários tenham HIV e outras DSTs, muitos também com Tb, teremos um número de 1.080.000 de pessoas infectadas e eu sendo muito, mas muito otimista, vamos dizer que 80% desta população estejam contaminadas. Então teremos 960.000 indivíduos contaminados, fora a transmissão vertical que tem aumentado vertiginosamente nesta população. 
Eu também questionei que o Programa de AIDS esteve em cheque, principalmente em Washington. O Sr. Renato Girard rebateu dizendo que o programa nunca esteve em cheque. 
Se o que aconteceu em Washington, as críticas que o governo vem recebendo não é estar em cheque eu não sei de mais nada!O motivo pelo qual o governo rebate qualquer fala que conteste os números de pessoas infectadas seria aceitar que o programa de AIDS do Brasil já era há muito tempo!!
O Brasil tem um programa razoável para quem está em tratamento. Agora a questão da “prevenção” deixa muito a desejar. Não existem campanhas contínuas ou pelo menos regularmente. É como se as pessoas só se relacionassem no dia 1° de dezembro e no período do Carnaval.  As campanhas de prevenção deveriam ser veiculadas nas rádios, TVs, Internet e durante todo o ano com a ajuda das ONGs que são qualificadas para orientar sobre este assunto. Desburocratizar o repasse de verbas para as ONGs, se é que as verbas continuarão a existir ou até mesmo as ONGs!

Agora vamos a outro assunto do momento!
Mudar o termo de “doença crônica” para “imuno adquirida e degenerativa”, este tema já foi mais fácil.  O Departamento de DSTS/AIDS já tem consciência destes novos estudos e sabe que já está mais do que provado as questões dos efeitos adversos e do envelhecimento precoce que é uma tendência irreversível no organismo.  O termo crônico, além de causar grandes estragos às PVHAS com a banalização da doença HIV/AIDS, também cria claramente perdas dos direitos dos benefícios do INSS e Vale Social.
Todos os gestores ficaram visivelmente preocupados com o novo modelo do decreto n° 7508.  Eles também sabem como isso vai acabar! Por outro lado fiquei bastante satisfeito em ver como os gestores dos Municípios e do Estado do Rio de Janeiro estão empenhados e comprometidos com estas questões, principalmente com os usuários do Sistema de Saúde. Demonstraram insatisfação com o descaso do governo diante de assuntos que poderão gerar sérios problemas. 
Eu como um bom brasileiro espero realmente que todos nós estejamos errados e que tudo dará certo. Mas que o Sr.Renato Girade parecia um vendedor de carros isto parecia! Queria vender um Chevete 78 podre e caindo aos pedaços como se fosse uma Ferrari 2012 último modelo!! Afinal no Power Point tudo funciona muito bem!!
Infelizmente os nossos amigos de Brasília do Departamento ao qual tenho grande estima e apreço não podem fazer muita coisa. A ordem esta vindo “bem de cima” e tenho certeza que eles não concordam com este processo de mudança, mas ordens são ordens e terão que ser cumpridas.  Doa a quem doer!  Assim como a nossa “querida Presidenta” que pretende por todos os doentes para trabalhar para não onerar o INSS. Ouvi até dizer que o Brasil esta importando um carregamento de Tiroxina*( Tiroxina* - Substância química que no filme Zumbi fazia os mortos voltarem à vida). Afinal precisamos das pessoas trabalhando para bancar o INSS e o Governo!
O próximo decreto é que vai ser “proibido morrer”, para não ter que pagar pensão por morte!
- Vai trabalhar defunto vagabundo!
Vamos aguardar os próximos capítulos do “desgoverno Dilma” que quer que o Movimento Social vá para o Inferno! Vide que rasgou a carta de compromissos assinada com o Movimento Social de luta contra a AIDS e que se nega em receber os nossos representantes.
Uma mensagem para o Dpto de Brasília.  Sei muito bem que todos aí cumprem ordens e por isto tenham certeza que as nossas questões são institucionais e não pessoais. Mas meus queridos vê se dão uma forcinha para nós!!!

Por Renato da Matta

Pra não dizer que eu estou exagerando, segue um link do Jornal Nacional, edição do dia 08/11/2012, que só reforça o que eu estou dizendo sobre a questão dos usuários de crack e das doenças como HIV, Tuberculose e Sífilis.

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2012/11/vicio-do-crack-faz-aumentar-n-de-recem-nascidos-abandonados-no-rj.html


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