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Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais teme retrocesso e aumento de discriminação após matéria sobre “barebacking” veiculada pela TV Globo

21/3/2015

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Preocupação é que tentativa de criminalizar a prática atinja população vivendo com HIV/AIDS 

O Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais (DDAHV) do Ministério da Saúde vem a público manifestar sua preocupação diante das repercussões de matéria veiculada recentemente pela TV Globo na qual as atividades de um suposto “Clube do Carimbo” são livremente associadas à prática de “barebacking”. 

Cabe esclarecer que o “barebacking” é a prática consentida de sexo anal sem proteção, entre homens que fazem sexo com homens (HSH). Trata-se de uma decisão consciente pelo sexo desprotegido – negociado entre as partes – que frequentemente caracteriza as uniões estáveis. O Ministério da Saúde reprova o Clube do Carimbo por tratar-se de uma relação desprotegida não-consensual. 

Face à recente polêmica em torno do tema, o DDAHV reitera que qualquer tentativa de criminalizar esta prática sexual poderá atingir negativamente todas as pessoas que vivem com HIV/AIDS – e, em especial, a população HSH –, podendo resultar em um retrocesso na política brasileira de enfrentamento da epidemia da AIDS e contribuir para o aumento do estigma e do preconceito – males que o Brasil e o mundo estão empenhados em erradicar. 

Mais uma vez: processos que impliquem na criminalização da transmissão sexual do HIV poderão desencadear decisões e entendimentos generalizados, comprometendo a resposta à epidemia. 

O sexo desprotegido não é uma prática limitada às populações gays, evidentemente: de acordo com a Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP) divulgada em janeiro, a maioria dos brasileiros (94%) sabe que o preservativo é a melhor forma de prevenção contra as DST e a AIDS, mas 45% da população sexualmente ativa do país não usou preservativo em relações sexuais casuais nos últimos 12 meses. E mais: ainda segundo a PCAP, entre as mulheres, 86,8% dos casos registrados em 2012 resultou de relações heterossexuais com pessoas infectadas pelo HIV. 

O Ministério da Saúde, por intermédio do DDAHV da Secretaria de Vigilância em Saúde (SVS), tem como missão formular e fomentar políticas públicas de DST, HIV/AIDS e Hepatites Virais de forma ética, eficiente e participativa. Estas políticas que estão fundamentadas nos direitos humanos e nos princípios e diretrizes do SUS, para a redução da transmissão do HIV/DST/HV e a melhoria da qualidade de vida das pessoas com DST/HIV/AIDS e HV. 

Nos 30 anos de enfrentamento da epidemia de AIDS no Brasil, conseguiu-se – com a colaboração de organismos internacionais, de governos locais e de ONGs – uma resposta singular que vem resultando na estabilização da doença e na redução de seu impacto sobre a população. As estratégias de intervenção sempre priorizaram populações vulneráveis – como gays, travestis, transexuais, profissionais do sexo e pessoas que usam drogas –, por reconhecer que estes segmentos estão submetidos a discriminação e menor acesso a informações, insumos e serviços, sendo portanto mais vulneráveis ao adoecimento. A política governamental, estabelece um conjunto de estratégias efetivas de comunicação, prevenção e assistência com campanhas específicas, intervenção de base comunitária e organização de rede de serviços mais amigável. 

As intervenções no campo da prevenção sempre levaram em conta as práticas de risco sexual e de uso de drogas existentes nestes grupos. A recomendação principal refere-se ao uso do preservativo em todas as relações sexuais, por esta ser comprovadamente a forma mais eficiente de prevenção ao HIV e outras DST. O uso correto e sistemático deste insumo em todas as relações sexuais apresenta uma efetividade estimada de 95% na prevenção, sendo a maneira mais fácil e eficiente de impedir o contato com o sangue, esperma e secreção vaginal contaminados, evitando a transmissão de DST. 

Hoje, o Ministério da Saúde advoga também em defesa do conceito do “tratamento como prevenção” (de “treatment as prevention”, ou TasP, no original em inglês) na prevenção do HIV: o início precoce do tratamento da pessoa recém-infectada diminui a possibilidade de que ela ela transmita o vírus. Na maioria dos casos, com a correta adesão ao tratamento com medicamentos antirretrovirais disponibilizados pelo SUS, a carga viral da pessoa com HIV pode se aproximar de zero.

 

Por tudo o que foi dito, constata-se que a veiculação de conteúdos pouco esclarecedores quanto ao “barebacking” resulta apenas na disseminação de desinformação e ainda mais preconceito. 

Na última semana, o diretor do DDAHV, Fábio Mesquita, publicou uma Nota Informativa a respeito do caso. O Programa Conjunto das Nações Unidas para HIV/AIDS (UNAIDS) e a Associação Brasileira Interdisciplinar de Aids (ABIA), por sua vez, publicaram notas expressando preocupação diante do conteúdo veiculado pela TV Globo. 

Segundo a nota do UNAIDS, por exemplo, “além de ter caráter sensacionalista e alarmante, as denúncias veiculadas nos meios de comunicação têm se baseado em informações contidas em fontes de credibilidade questionável na internet, como sites desconhecidos, blogs e perfis anônimos”. A nota diz ainda que, “de forma extremamente equivocada, as reportagens têm tratado, sem distinção, as práticas sexuais consentidas entre adultos sem o uso de preservativos (conhecidas como bareback e que não se limitam a casais gays) e os possíveis casos de transmissão intencional do HIV”. 

Assim, o Departamento de DST, AIDS e Hepatites Virais – ao lado de organismos internacionais e ONGs – reitera seu compromisso para com a não-discriminação e para com a luta contra a AIDS, e seu repúdio ao conteúdo veiculado pela TV Globo, por considerá-lo extremamente distante de um dos mais cruciais papeis atribuídos à imprensa: o de informar e promover um debate esclarecido sobre questões que são importantes para a sociedade. Face a ela, o DDAHV convida a imprensa e toda a sociedade a discutir a questão da transmissão do HIV/AIDS de forma clara e imparcial, sem estigmas ou preconceitos.



http://www.aids.gov.br


Nota - Só tenho a elogiar a nota do Departamento Nacional de DSTS/AIDS e Hepatites Virais do Ministério da Saúde extremamente objetiva e elucidante,baseada nos mais puros dados técnicos e científicos,espero que esta nota chegue a Rede Globo e que eles façam uma reportagem coerente e não de tentarem criminalizar as pessoas vivendo com HIV/AIDS.


Esta nota vem a demonstrar que o Dr.Fabio Mesquita esta comprometido com as questões éticas e sociais das PVHAS


Por - Renato da Matta




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Carta do Grupo Giv a Rede Globo sobre a reportagem do dia 15/03/2015 exibida no Fantástico sobre o clube do carimbo.

20/3/2015

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São Paulo, 18 de março de 2015

 À Rede Globo

O GIV (Grupo de Incentivo à Vida) é uma Organização Não  Governamental que trabalha pelos direitos das pessoas com HIV/AIDS e  os grupos vulneráveis a essa infecção. Ela foi fundada em 1990. Sua diretoria é formada por pessoas vivendo com HIV/AIDS.

Neste sentido estamos nos manifestando sobre a reportagem exibida neste domingo, 15 de março, durante o programa “Fantástico”, da Rede Globo. Evidentemente nosso posicionamento é contrário e concorda com a lei em vigor que penaliza a transmissão intencional de uma moléstia venérea. Porém, enfatizamos que a mera realização de um ato sexual de uma pessoa com HIV com uma pessoa sem HIV não configura por si só a intencionalidade de transmitir o HIV. As pessoas com  HIV/AIDS têm relações sexuais pelos mesmos motivos do que qualquer pessoa: desejo, amor, prazer, etc. O HIV não muda isto!

Assistindo ao programa veiculado lembramos que uma das pessoas afirma que ela está em tratamento tomando o “coquetel”. A outra nada afirma sobre este assunto, nem isto é esclarecido pelo jornalista. Provavelmente sim, porque na atualidade o Ministério de Saúde (WWW.aids.gov.br) recomenda o tratamento com antirretrovirais para todas as pessoas com HIV, com a finalidade de reduzir a transmissão do HIV.

Examinemos mais de perto quais são as chances de transmissão do HIV por uma pessoa que usa o coquetel. A Comissão Federal Suíça de AIDS publicou artigo no qual afirma que as pessoas com HIV/AIDS em tratamento eficaz nos seis meses antes da relação sexual e sem nenhuma úlcera genital não transmitem o HIV. Um estudo denominado HPTN-o52 realizado em casais sorodiscordantes (ou seja onde um dos parceiros tem HIV e o outro não) mostrou uma redução do 96% na taxa de transmissão do HIV dentro dos casais cujo parceiro com HIV estava tomando antirretrovirais. O único caso de infecção que ocorreu foi o de uma pessoa que tinha iniciado o tratamento com antirretrovirais havia ao redor de um mês. Um estudo em curso denominado Partner, que já acompanhou durante dois anos casais sorodiscordantes heterossexuais e de homens onde o parceiro com HIV usava antirretroviral, não observou infecção alguma durante este período. Por último citamos das Diretrizes de Tratamento com Antirretrovirais do Departamento de Saúde dos EUA de 2013, que afirma “...estes resultados mostram que a terapia com antirretrovirais precoce é mais efetiva na prevenção do HIV que todas as outras intervenções de prevenção estudadas até hoje, incluindo o uso de preservativos, circuncisão masculina, microbicidas vaginais, vacinação para HIV e profilaxia pré exposição”. Ou seja, a terapia eficaz com antirretrovirais é pelo menos tão protetora quanto os preservativos, na opinião embasada dos cientistas que compõem o painel desse Departamento de Saúde.

Assim, se a pessoa que afirma ser “carimbadora” estiver tomando o coquetel de forma adequada, provavelmente não poderá transmitir o HIV, mesmo que assim o deseje!

Vários inquéritos do Ministério de Saúde comprovam que a população brasileira está muito informada (mais de 90%) sobre os modos de transmissão do HIV e as formas de prevenção mais usuais, como o uso do preservativo. Entendemos de todos modos que as relações sexuais consensuais entre adultos são de responsabilidade das partes envolvidas, às quais cabe tomar os cuidados do caso. Se um casal desejar deixar de lado o uso do preservativo poderia fazê-lo realizando os testes adequados periodicamente e confiando no comportamento do parceiro(a). Por outro lado, muitas pessoas com HIV não sabem que estão infectadas, e por isso também não é possível deixar a responsabilidade sobre o próprio organismo em mãos de terceiros. Também, muitas pessoas atribuem terem adquirido HIV através do parceiro cuja sorologia positiva foi revelada e não pelos parceiros cuja sorologia foi desconhecida.

Finalmente, pensamos que o enfrentamento da epidemia de HIV/AIDS precisa do esforço e da solidariedade de toda a sociedade, minimizando o estigma e discriminação e atualizando a população sobre os avanços em matéria de prevenção e assistência. Neste sentido, acreditamos que esse programa não colaborou nesse enfrentamento do estigma, colocando toda a responsabilidade desta luta sobre as pessoas com HIV.

Para tentar remediar – em parte – o dano causado à sociedade em geral e às pessoas com HIV/AIDS em particular, solicitamos que igual tempo do programa no mesmo veículo nos seja dado, sem edição alguma.

Atenciosamente, 

Jorge A. Beloqui                                             Cláudio Pereira

Secretário                                                         Presidente



http://giv.org.br/






Nota - Parabéns ao GIV (Grupo de Incentivo a Vida) pela qualidade e conteúdo da carta totalmente embasada em dados técnicos e científicos.

Mais uma vez como sempre a Rede Globo prestando um desserviço as PVHAS incitando a discriminação e ao preconceito.


Por - Renato da Matta


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Brasil avança em direção ao cumprimento da meta 90-90-90

19/3/2015

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Departamento realiza reunião com todos os atores da luta contra a epidemia para discutir a parcela brasileira do Relatório da Resposta Global à Aids, do Unaids.


O Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde sediou ontem (17/03), em Brasília, reunião do grupo de trabalho que cuida da parcela brasileira do Relatório da Resposta Global à AIDS (Global AIDS Response Global Reporting – GARPR), do Unaids.

Representantes do departamento, de outras áreas do Ministério da Saúde e do governo estiveram reunidos com membros de movimentos sociais, de estados e municípios e da academia, além de representantes do Unaids e de outras agências da ONU.  

Os participantes analisaram os esforços brasileiros entre 2014 e 2015 e os dados demonstram o progresso da luta contra o HIV no último ano. “O grupo de trabalho se debruçou sobre as informações, dados, perspectivas e desafios e conseguiu ter uma visão do relatório do Brasil. O documento não terá apenas a posição do Unaids, ou do governo, mas a de vários setores que constroem a resposta à epidemia”, afirmou o diretor do departamento, Fábio Mesquita, na abertura dos trabalhos. 

Segundo a coordenadora da Unaids no Brasil, Georgiana Braga-Orillard, o Relatório da Resposta Global à AIDS é um dos mais colaborativos do mundo, no universo das Nações Unidas. “Dos 193 países membros, 180 constroem este relatório”, disse. E o Brasil, afirmou, “sempre faz um dos melhores relatórios do mundo”. 

O Brasil tem até 2020 para atingir a meta 90-90-90 estabelecida pelo país, perante a ONU, e que foi assumida também recentemente pelo bloco dos BRICS (formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e por outros países. A meta consiste em ter 90% das pessoas com HIV diagnosticadas; deste grupo, 90% seguindo o tratamento; e, dentre as pessoas tratadas, 90% com carga viral indetectável. A meta mundial prevê novas infecções limitadas a 500 mil ao ano e zero discriminação.

NOVOS NÚMEROS – Na reunião, Mesquita apresentou novos números da luta contra a AIDS no Brasil, demonstrando que o país avança em relação ao cumprimento da meta. 

A estimativa é que 734 mil pessoas vivam com o HIV em território nacional. Destas, 589 mil estão diagnosticadas (dados de 2013). Entre os diagnosticados, já aderiram ao tratamento com antirretrovirais 404 mil pessoas (49 mil delas somente no ano passado), e dentre os pacientes tratados, 338 mil encontram-se com a carga viral indetectável (45 mil deles somente em 2014).

Para Mesquita, os resultados já são fruto da prevenção combinada do HIV, que passou a ser adotada no país a partir de 2013 e envolve, além do departamento de AIDS, as Secretarias de Vigilância em Saúde e Atenção à Saúde. Além do uso da camisinha, a prevenção combinada inclui o tratamento antirretroviral, a testagem regular do HIV, a Profilaxia Pós-Exposição ao HIV (PEP Sexual), o exame de HIV no pré-natal, medidas de redução de danos entre pessoas que usam álcool e outras drogas e o tratamento de outras DSTs.

As ONGs que lidam com as populações vulneráveis ao HIV - jovens, gays, transexuais, profissionais do sexo, pessoas que usam drogas e homens que fazem sexo com homens - trabalham com a conscientização desse público e trazem informações importantes para as áreas do departamento que envolvem prevenção, tratamento e adesão. “É fundamental que cada grupo fale com seus pares, pois assim as informações são mais bem compreendidas. Por isso, é muito importante a formação de novos líderes que estamos desenvolvendo”, afirmou Mesquita.

APOIO – Lideranças de ONGs que integram o GT do GARPR elogiaram as iniciativas do departamento na luta contra a AIDS. 

“Estamos de acordo com a política da prevenção combinada. A PEP Sexual e a Prevenção Combinada são ferramentas de redução de danos importantíssimas quando vamos trabalhar com pessoas que usam álcool e outras drogas, uma população que está fora de qualquer serviço de saúde”, afirmou Daniela Trigueiros, da Rede Brasileira de Redução de Danos (REDUC).

O coordenador-adjunto da Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS (ABIA), Salvador Correia, afirmou que a “escolha do governo federal pela prevenção combinada é uma decisão acertada”. Para ele, o próximo passo é a implementação da Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) no SUS, a qual passa por dois avançados estudos, na Fiocruz e na Faculdade de Medicina da USP, ambos financiados pelo Ministério da Saúde. A ABIA pediu, ainda, cautela na incorporação da Atenção Básica na rede de tratamento.

O presidente da ABLGT (Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Carlos Magno, destacou a campanha de prevenção #partiuteste. “Foi uma retomada. É preciso parabenizar”, disse. 

Com relação à meta de zero discriminação, os representantes das ONGs foram consensuais em dizer que há muito a se avançar no Brasil para diminuir o estigma existente em relação às pessoas vivendo com o HIV. Como exemplo dessa permanente discriminação, representantes de todos os setores presentes citaram a matéria exibida pelo Fantástico, no último domingo, sobre os barebackers do Clube do Carimbo, a qual contribuiu para acirrar o preconceito contra quem vive com o HIV. 

Contudo, duas medidas adotadas pelo país nesse campo do combate à discriminação foram elogiadas: as novas diretrizes para perícia médica de pessoas com HIV, lembrada por Renato da Matta, do Fórum de ONGs de AIDS do Rio de Janeiro, e a lei, aprovada no ano passado, que proíbe a discriminação das pessoas com HIV no trabalho. 

Para Leo Mendes, da Articulação Brasileira de Gays (ARTGAY), essa luta deve ser realizada sem personalização. Ele repudiou a ação de uma pequena parcela do movimento de luta contra a AIDS, durante a sessão inaugural da Frente Parlamentar de Enfrentamento às DST/HIV/AIDS. “A tática é errada e isolada. Quem quer dialogar não pode bater panela enquanto o outro fala. Está em crescimento no Brasil uma onda de ódio em que ninguém escuta o outro”, afirmou. 


Assessoria de Comunicação
Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais



Nota - Agradeço ao Departamento Dr.Fabio Mesquita pelo convite,reunião extremamente produtiva e importante.Vejo hoje um trabalho frenético do Departamento em prol da melhoria dos serviços prestados e inovações e a mais nova é o medicamento darunavir 600.
Enquanto uns levantam cartazes e falam besteira para o Diretor...outros trabalham!



Por - Renato da Matta


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Pela Vidda participa de evento de reinstalação do Conselho de Previdência Social de Niterói.

19/3/2015

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O Grupo Pela Vidda Niterói participou na última terça-feira, 17, pela manhã, do evento de Reinstalação do Conselho de Previdência Social de Niterói, que na ocasião deu posse aos novos conselheiros titulares e suplentes. O convite para que a entidade se fizesse presente, partiu da Gerência Executiva do INSS em Niterói, comandada pela Dra.Elzi Gonçalves Ferreira , que convidou o Grupo Pela Vidda Niterói, através de Renato da Matta, Coordenador de Articulação Política da instituição.

   O evento aconteceu na sede do INSS em Niterói, na Rua Dr. Borman, nº 06 - 9º andar, Centro. Renato da Matta, devido a compromissos anteriormente agendados em Brasília, junto ao Departamento Nacional de DST, Aids e Hepatites Virais, do Ministério da Saúde, não pode comparecer a posse dos novos conselheiros, e o vice-presidente do Pela Vidda Niterói, José Antônio Trindade, foi quem representou a entidade na cerimônia.

   O diretor do grupo foi muito bem recepcionado no evento e ouviu da gerente Executiva do INSS em Niterói, Dra. 
Elzi Gonçalves Ferreira e da chefe do Serviço de Benefício do INSS do municípios, da importante parceria que o INSS (Instituto Nacional de Previdência Social) vem tendo com o Grupo Pela Vidda, e que a experiência da entidade no viver com HIV e Aids, tem ajudado muito ao órgão nos últimos anos, no lidar com as pessoas soropositivas, e na avaliação de seus direitos sociais e previdenciários.  


Beto Carmona
Jornalista
+5521 99687-2272
e-mail:[email protected]



Nota - Agradeço aqui o carinho da Gerencia Executiva da Previdência Social de Niterói nas pessoas da Dra.Elzi Gonçalves Ferreira e Dra.Jane Machado,uma parceria que deu muitíssimo certo provando que gestão e movimento social unidos,sempre quem ganha é a sociedade.


Por - Renato da Matta



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Grupo GAS+ participa de ação no complexo do LIns no RJ

15/3/2015

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No dia 14/03/2015 o GAS+ Grupo de Apoio ao soropositivos em parceria com o Centro de Convivência Trilhos do Engenho,Rio+social um projeto da prefeitura do Rio de Janeiro em parceria com a Onu,Detran RJ e outros parceiros a onde foi feito um evento direcionado a comunidade do Complexo do Lins,foram ofertados emissão de carteiras de identidade e outros serviços.Por parte do GAS+ foram ofertados o teste rápido para HIV por fluido oral,distribuição de insumos,folders e bate papo com adolescentes da comunidade sobre prevenção e cuidados,foi tudo muito bacana e interessante e muito me deixou feliz que nesta comunidade o braço do estado não chega e quando chega é de uma maneira muito tímida,tive a oportunidade de conversar com pessoas da comunidade e explicar o que é o HIV e que não se deve se descriminar as pessoas vivendo com HIV/AIDS pois elas não representam perigo para ninguém,e muito me deixou feliz que uma pessoa influente de la me disse que passou a ter uma outra visão das pessoas vivendo com HIV/AIDS e que as coisas iriam ser diferentes dali para frente,ganhei o ano ontem!!

Ficam aqui os meus agradecimentos a Erica do Rio+Social pelo convite e meus parabéns a todos os envolvidos nesta empreitada.

Lembrando que o GAS+ não tem projeto de testagem por fluido oral, fazemos voluntariamente em parceria com o Dpto Nacional de DSTS/AIDS e Hepatites Virais com o apoio da grande amiga e guerreira Dra.Miriam Franchini coordenadora de Laboratórios e Dr.Fabio Mesquita Diretor do Dpto Nacional de DSTS/AIDS e Hepatites Virais, Estado e Município do Rio de Janeiro.Por entender a necessidade de se chegar em locais a onde o estado não consegue chegar e o pleno direito das pessoas de saberem a sua sorologia e terem o direito a se tratarem e não morrerem pelo diagnostico tardio.

Por - Renato da Matta
Presidente do GAS+


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Nota de repudio a atitude de ativistas do Movimento Nacional de Luta Contra a AIDS durante o lançamento da Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento as DST/AIDS.

8/3/2015

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O Grupo Apoio Soropositivos com sede a Rua Ramiro Magalhães, 521,Prédio do HGR sala 1 – Engenho de Dentro – Rio de Janeiro/RJ vêem a público repudiar a atitude de ativistas do Movimento Nacional de Luta Contra a AIDS durante o lançamento da Frente Parlamentar Mista de Enfrentamento as DST/AIDS. Esclarecemos que enquanto uma instituição comprometida com a representação de nossos associados não corraboramos com atitudes isoladas e sem o consentimento do coletivo. E que atitudes como a que foi realizada não só prejudica o trabalho sério daqueles que acreditam no Sistema Único de Saúde como podem vir a prejudicar o diálogo democrático preconizado em nossa Constituição Federal.

Neste sentido, deixamos claro publicamente nosso apoio ao Departamento Nacional de DST/HIV/AIDS e Hepatites Virais, na pessoa do Dr. Fábio Mesquita, que apesar sim dos contrapontos e das dificuldades têem se esforçado para manter o diálogo, transparência e excelência no combate a epidemia de AIDS em nosso país.

Lamentamos profundamente a atitude antidemocratica, porém isolada e que não representa em momento algum a fala do Movimento Nacional de Luta Contra a AIDS. Uma vez que nossa instituição faz parte desta luta e não corrobora com atitutes deste nível.

 

Rio de Janeiro, 05 de março de 2015.

Atenciosamente.

 

Renato da Matta 



Presidente





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Parabéns ao companheiro Josimar Pereira também pela sua coragem e postura,transcrevo aqui
a posição do companheiro.



DESAPROVO VEEMENTEMENTE A MANIFESTAÇÃO.

UM ERRO, UMA FALTA DE RESPEITO, FALTA DE COMPREENSÃO POLÍTICA, FALTA DE DISCERNIMENTO.

Não era o momento. Não pactuo com esse tipo de postura sem que haja o diálogo com os demais. No momento em que se inicia uma nova frente parlamentar, e pelo bom censo, sempre buscar o diálogo antes de protestar sobre qualquer atuação que se deixou ou deixa a desejar. Protestar sim, mas nos momentos certos com coerência, com a participação do coletivo, nunca por um determinado grupo que se permite ser manipulado por questões pessoais de determinados ativistas/militantes.


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UNAIDS exprime preocupação com notícias divulgadas na imprensa e o impacto no aumento de discriminação com pessoas que vivem com o HIV

2/3/2015

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Brasília, 27 de fevereiro de 2015 - O Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS (UNAIDS) expressa preocupação com as recentes notícias divulgadas na imprensa sobre possíveis casos de transmissão intencional do HIV, considerando seu impacto no aumento do estigma e preconceito relacionados ao HIV e as pessoas que vivem com o vírus.

Além de ter caráter sensacionalista e alarmante, as denúncias de veiculadas nos meios de comunicação têm se baseado em informações contidas em fontes de credibilidade questionável na internet, como sites desconhecidos, blogs e perfis anônimos. De forma extremamente equivocada, as reportagens têm tratado, sem distinção, as práticas sexuais consentidas entre adultos sem o uso de preservativos (conhecidas como bareback e que não se limitam a casais homossexuais) e os possíveis casos de transmissão intencional do HIV.

O UNAIDS defende o uso do preservativo como método de prevenção do HIV. O UNAIDS defende também o direito de todos os indivíduos de exercerem sua sexualidade de forma plena, o que inclui a escolha das estratégias e métodos mais adequados de prevenção.

Entre os avanços científicos e médicos recentes em relação ao HIV, é importante destacar o fato de que o tratamento efetivo e consistente ampliou a expectativa e a qualidade de vida das pessoas vivendo com o vírus. Além disso, foi demonstrado que essa abordagem pode reduzir o risco de transmissão do HIV em até 96%.

O UNAIDS destaca também que não há nenhuma evidência de que o uso de leis criminalizantes em relação ao HIV seja uma ferramenta efetiva de prevenção e resposta à epidemia. Por outro lado, há fortes indícios de que o medo de serem processados ou presos pode desencorajar as pessoas a se testarem para o HIV ou a se manterem em tratamento.

O UNAIDS defende os princípios de Zero Discriminação, o respeito às pessoas vivendo com HIV e a defesa de seus direitos. O UNAIDS também defende o respeito à diversidade. Todos brasileiros e brasileiras devem ter garantidos seus direitos a uma sexualidade saudável e ao acesso a insumos de prevenção, testagem, tratamento, cuidado e apoio em relação ao HIV.

O UNAIDS considera que o papel da imprensa é o de informar e promover debate sobre as questões importantes para a sociedade. Portanto, convidamos a imprensa e toda a sociedade a discutir a questão do HIV de forma clara e imparcial, sem estigmas ou preconceitos.

Minhas considerações - 



Primeiramente meus parabéns a UNAIDS pela nota.


Atualmente a imprensa vem prestando um enorme desserviço as pessoas vivendo com HIV/AIDS,horas publicam matérias sobre curas e tratamento mirabolantes e que na realidade estão longe de serem curas,confundindo e trazendo falsas esperanças a esta população,e agora esta do clube do carimbo, as informações tem que ser serias e de fontes confiáveis e não como estão fazendo que na realidade só querem fazer sensacionalismo barato para venderem suas publicações, sem levar em consideração o grande dano causado a esta população.


Por - Renato da Matta


UNAIDS BrasilCASA DA ONU
Setor de Embaixadas Norte – SEN, Quadra 802 – Lote 17
CEP: 70800-400 – Brasília, DF, Brasil
Telefone: (61) 3038-9217 – E-mail: [email protected]

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