Os números do Unaids, recentemente divulgados, também foram abordados na reunião pelo diretor Fábio Mesquita. Ele mostrou o cenário mundial do agravo e como a epidemia tem se reafirmado no Brasil como concentrada em populações-chave (pessoas que usam drogas, gays, homens que fazem sexo com homens, profissionais do sexo, travestis e transexuais). “No Brasil, a epidemia cresceu 11% em populações-chave, o que é uma tendência mundial. Dois exemplos desse cenário são Bélgica e Austrália, que não passaram por uma primeira onda da epidemia, mas que agora têm epidemias concentradas em homens que fazem sexo com homens e homens gays”, afirmou.
Outro ponto da pauta foi a agenda pós 2015. Tatianna Meirelles, consultora técnica de cooperação internacional do Departamento, apresentou os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS). “O objetivo das metas é alcançar aquelas prioritárias e sintetizar as prioridades econômicas, sociais e ambientais”, explicou.
Ao total, 17 objetivos serão apresentados na próxima assembleia Geral da ONU em setembro em Nova Iorque. Entre os objetivos está o fim do caráter epidêmico da aids, tuberculose, malária e doenças tropicais, além do combate às hepatites, às doenças transmitidas pela água e outras doenças contagiosas.
Na segunda parte da reunião, a assessora de cooperação internacional, Cristina Raposo, apresentou os destaques da Conferência de Aids em Melbourne. Os novos desafios para o enfrentamento da epidemia no mundo, segundo conferencistas, são ampliar o exame de carga viral, aumentar o acesso ao tratamento antirretroviral (TARV) pediátrico e combater o estigma e a discriminação. “O Brasil se destacou por ter suas políticas de enfrentamento dentre as mais inovadoras.
O que foi recomendado por pesquisadores renomados, o Brasil já faz”, afirmou Cristina ao citar o tratamento como prevenção (TASP, em inglês); o foco das ações de prevenção nas populações-chave; a meta defendida pelo país no Foro Latino-Americano e do Caribe conhecida como 90-90-90 (90% de pessoas com conhecimento do seu estado sorológico; 90% das pessoas HIV+ em tratamento; 90% das pessoas em tratamento com carga viral indetectável).
Na parte de hepatites, o coordenador-geral de hepatites virais, Marcelo Naveira, falou sobre as mudanças no novo PCDT, que entrará em breve em consulta pública. Entre as mudanças estão os medicamentos sem interferon para a hepatite C e a imunização da família em caso de diagnóstico positivo para o tipo B.
A reunião foi finalizada com a apresentação do Fundo PositHiVo. Os consultores Harley Henriques e Cristina Câmara falaram da importância de recursos independentes para as organizações da sociedade civil por meio de captação de recursos dentro do Brasil para as OSC de aids e hepatites virais, incluindo recursos oriundos da iniciativa privada.
Texto por - Departamento Nacional de Dsts/Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde.
Minhas intervenções na reunião.
Criação de uma campanha a onde mostre que ter HIV não é a oitava maravilha do mundo e que mostre o que realmente a doença causa mesmo com todos os avanços da ciência,tais como envelhecimento precoce,efeitos adversos etc..
Para que se freie a banalização da doença do tipo se eu pegar a doença eu tomo o remedinho e fica tudo bem!!
Como percebi que a cadeira do Ministério do Trabalho e emprego esta sempre vazia solicitei que fosse convidado um grande parceiro o Sr. Atahualpa Fidel que em conversa minha com ele o mesmo se prontificou a participar de tão importante reunião.
Também solicitei que fosse convidado o Ministério da Previdência Social para a próxima reunião, em que conversei com o Dr.Alessandro Stefanutto Procurador Chefe da Procuradoria Federal do Inss e o mesmo também se prontificou a participar da reunião.
Espero que tudo de certo e já na próxima reunião estes dois e importantes parceiros estejam presentes em nossa reunião da CNAIDS.
Após a reunião da Cnaids ainda tive uma reunião na Procuradoria do Inss com o Dr.Alessandro e se tudo der certo teremos um avanço significativo nas questões de Direitos Humanos.
Por - Renato da Matta